terça-feira, 30 de setembro de 2014

Minha doce e estranha história

Olá Criaturas da Noite e Humanos. Sou uma das administradoras, me chamo Jemima do Nascimento, mas podem me chamar de Myma. Minha história não é tão interessando quando da Sayuri, mas já aconteceram algumas coisas estranhas comigo...
Quando eu tinha 9 anos uma das minhas primas sempre vinha passar os fins de semana em casa, ela é um ano menor e sempre fomos muito amigas, pois fomos criadas juntas. Gostávamos de brincar no quintal do fundo, pois tinha muitas árvores e um barracão com espaço suficiente pra montar uma casinha. O quintal era separado por um murinho, e pra chegar nele tinha que subir uma rampa que as vezes gostávamos de descer de bicicleta.
Um dia, como quase todo fim de semana, ela veio em casa com sua roupa colorida e estávamos brincando em um balanço no quintal, ela me disse que precisava ir ao banheiro, eu respondi que iria esperar ela ali. Fiquei balançando o máximo que podia, e confesso que estava feliz por estar sozinha, até que cansei e parei para esperar minha prima.
Ela esta demorando muito para voltar, então olhei para o nada fiquei imaginando o que tinha acontecido com ela, foi quando vi alguém subir correndo a rampa e se escondeu atrás de um pé de café. Eu não tinha visto o rosto da pessoa, mas sabia que era uma menina e que estava usando uma roupa colorida. Achei que era minha prima e chamei por ela, como não respondeu, achei que estava brincando e chamei varias vezes. Eu não desistia da ideia de que era minha prima tentando me assustar e continuava a chamar e a pedir que parasse com a brincadeira.
Até que ouvi uma voz me chamando em direção da casa, olhei e vi minha prima ali, parada, dizendo que só estava comendo e que logo subiria. Fiquei tão assustada que pulei o murinho e nem quis brincar no quintal por dias.
Pode parecer coisa da minha cabeça, mas eu sei o que vi, e toda vez que passo pela rampa sinto um arrepio, como se a menina ainda estivesse ali.

#Myma_Nascimento

domingo, 28 de setembro de 2014

Uma carta a vida.



        Você sabia que a cada 10 minutos 3 pessoas morrem, por cometer suicídio? Pesquisas apontam que a taxa de suicídio é 35 por cento maior que acidentes e 14 por cento maior que as doenças? Você não sabia disso.
           Se você já esteve perto de puchar o gatilho, por um fio não cortou os pulsos, guardou a corda no momento crucial, ou se jogou os comprimidos fora antes que pudesse toma-los, você é um vencedor, mesmo que se matar seja algo que parece uma saída, não é.
           No ano passado eu tomei vários tipos de comprimidos, e me lembro que eu não conseguia me mover, na época eu tinha 18 anos e já me cortava desde os 16, sei que para muita gente isso parece, frescura mas essa doença não tem cura: isso é chamado de transtorno de Baudelairee causa depressão profunda pessoas que apresentam esses sintomas são as as pessoas mais felizes aparentemente, vivem de blusas  com mangas compridas, por causa dos machucados que elas mesmas causam em si, algumas se arranham com cacos de vidro, outras, se jogam no chão até causar um hematoma na pele,se queimam com cigarro, causam queimaduras propositais como usar sal e gelo sobre a pele, engolem agulhas, arrancam tufos de cabelo e até tomam calmantes para dormirem demais, eu me cortava com gilete, tomava calmantes, me queimava e causava hematomas em mim propositalmente, no dia que tentei suicídio tomei vários compridos e já estava em estado de convulsão, pensei:- Eu vou morrer. E é nesse momento que você percebe o quanto você tem tudo, o quanto sua família ama você, e o quanto a vida ainda tem de oportunidades de te fazer feliz e você descobre que você no fundo queria uma vida, a vida que está se privando de viver, lembro que minha mãe entrou no quarto, e eu não estava muito consciente, eu  nunca vi ela chorar mas nesse dia minha mãe chorou igual a uma criança e num dos poucos momentos de consciência escutei ela dizer: - Por favor meus Deus, não leva minha filha por que sem ela eu não tenho motivos pra viver, ao invés dela me leva.
          Acordei um dia depois no hospital, minha mãe não sabe que eu ouvi a dizer aquilo, mas toda vez que eu fico triste eu olho pra ela e a tristeza vai embora, por que eu sei que apesar dela ser minha mãe ela precisa de mim tanto quanto eu preciso dela, e que eu não posso abandona-la por que eu estaria sendo egoísta de desistir de viver, por alguém que daria a vida por mim.
          Se você está meio depressivo e andou tendo tendencias
suicidas, olhe ao seu redor, você tem animais domésticos, olhe pra eles, até eles amam a vida, amam você, olhei para os seus pais e imagine a dor deles ao invés da sua, pense na dor que você sentiria se algum deles partisse da sua vida, imaginou? dói né... Você é linda e você também é lindo, do jeito que é se alguém te desprezou, essa pessoa não merece o seu valor, e um dia lá na frente daqui a dez, quinze anos você compreenda o quanto, as pessoas precisam de ti, e o quanto você é especial.

Pense nisso.
Você merece uma vida.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

O Pacto.

As vezes o amor cura, as vezes ele mata.

           Roberta tinha 17 anos quando conheceu Walter, este na época com 38, logo se via que a relação seria algo difícil, porém Roberta não deu ouvidos a mãe que já via um fim trágico.
           Walter era um homem de negócios e era casado.
Logo o relacionamento com Roberta o deixou obcecado, afinal ela era uma das meninas mais bonitas que ele conheceu, ele andava de olho nela desde de que ela tinha 15 anos, mas o tempo foi se passando e ele começou a gostar cada vez mais da garota até que um dia os dois conversaram e ficaram íntimos, ela gostava muito dele porém sabia que ele nunca trocaria a mulher por ela, mesmo ela sendo tão bela, ele era um homem muito ciumento e agressivo, qualquer coisa era motivo de briga entre os dois, a moça já cansada das discussões e maus tratos começou a se afastar de
Walter e para sua surpresa ele não se importou com isso e passou a ignorar Roberta, que ficou desesperada pois ainda amava o rapaz, começou a se interessar por magia negra tal a raiva pelo desprezo, pois ela sempre via Walter feliz com a esposa, ela sempre fora uma moça carinhosa sempre fora fiel e se sentia humilhada diante a tamanho desaforo, justo ele que dizia que a amava, que trocaria a mulher por ela, os dias foram se passando e com eles o ódio crescia cada vez mais, ele deixou de procura-la e quando se encontraram na rua ele fingiu não vê-la, para Roberta isso foi a gota d água.
           Naquela noite quando ela desnorteada saiu sem rumo, encontrou uma velha desconhecida que lhe entregou um livro com a capa de couro e disse:
            - Aqui está algo que tem o poder de tirar a aflição do seu coração, trazendo de volta algo que você muito deseja, porém tome muito cuidado pois você só pode fazer um pedido e nele terá que aturar suas consequências.
            Roberta pegou aquele livro nas mãos e olhou para ele, parecia antigo, suas paginas já estavam amareladas e na capa estava escrito: São Cipriano Capa Preta O Legítimo manuscrito.
            Quando a moça ergue os olhos a velha havia desaparecido e nem havia restado pegadas no chão, mas para ela isso não importava pois o desespero naquele momento tanto que ela não parou pra pensar no quanto tudo aquilo era estranho.

               Chegando em casa já por volta das 21:00 horas começou a folhear o livro, nele encontrando uma oração chamada: Oração da Cabra Preta Milagrosa. No livro tinha as seguintes instruções: Pegai um Punhal (ou faca de ponta) Arrumai uma vela negra e desenhai um pentagrama em forma de circulo e no meio desenhar a cruz de Salomão virada de ponta cabeça, entrai no circulo e cortando o dedo mínimo e derramando o sangue na vela reza-se a oração quando os ponteiros do relógio se encontrarem meia noite: 
Cabra Preta Milagrosa, que pelo monte subiu, trazei-me (Fulano), que de minha mão sumiu. (fulano), assim como o galo canta, o burro rincha, o sino toca e a cabra berra, assim tu hás de andar atrás de mim...

                  E assim Roberta a meia noite consumou o ritual vendendo a alma a Lúcifer, porém a moça não tinha consciência de seu ato pois as pessoas costumam fazer atos impensados nos momentos de desespero, nessa mesma hora um temporal se abateu sobre aquela cidade derrubando arvores, destelhando casas e destruindo a paz daquele lugar.
                 na manhã seguinte ouviam se as noticias da cidade e foi assim que Roberta descobriu que seu amado saiu de casa durante a noite no meio do temporal atrás dela para que os dois pudessem emfim ficar juntos, porém uma arvore caiu em cima do carro em que Walter estava matando-o instantaneamente. Ao ouvir a noticia Roberta entrou em seu quarto chorando e lembrando do amado.
                   De repente ouve se um grito dentro da casa de Roberta e quando seus vizinhos entram não há ninguém lá.  a policia iniciou buscas, cartazes espalhados, apelos em redes sociais mas Roberta nunca foi encontrada e até hoje seu caso ainda é um mistério. 


Este conto é baseado em fatos reais.






sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Algo para refletir.







O quê você abre?

             
                 Olá Humanos, vocês já viram a famosa Brincadeira da Girafa? Consiste em  brincar de uma charada se você errar tem que por a foto de uma girafa durante 3 dias no seu perfil do facebook, aparentemente uma brincadeira inocente, será?
                  São três horas da manhã, a campainha toca e você acorda. Visitantes inesperados: São seus pais que chegaram para o café da manhã. Você tem geleia de morango, mel, vinho, pão e queijo. Qual é a primeira coisa que você abre?
                  Quem é que bate na casa de alguém as três da manhã? três horas da manhã para seitas e pessoas adeptas a magia negra é um horário estratégico no inferno para abertura de portais espirituais onde geram legalidades espirituais sobre vidas. Em Apocalipse ou revelações 3:20 diz: Eis que estou aporta e bato ( jesus). Se alguém ouvir a minha voz e abrir a  porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei ele comigo. Abrir a porta significa abrir a vida.
       Girafa: A pessoa que errar a resposta troca a foto por uma girafa durante três dias gerando a primeira legalidade de troca de identidade espiritual e assim uma abertura para o assédio espiritual, posteriormente possessão demoníaca.
         A Girafa { Simbolo da sensualidade e um dos animais que mais possuem relações entre membros do mesmo sexo, numa escala de um caso par a cada dez animais.
         Quem brincou e perdeu sabe a resposta, que na verdade se olharem bem é difícil de encontrar, eu mesmo responderia  a  Geleia e na verdade, o que você tem que abrir é os OLHOS já ouviu dizer que os olhos são a janela da alma? pois é meus amigos abram os olhos. O mal muitas vezes vem camuflado por coisas inofensivas.

Baseado no relato do Pastor: Carlos Ribas ( ex Satanista )
Adaptado.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Que falta de educação deixem que eu me apresente.


Olá Humanos. Bom sou a Administradora do Blog, meu nome? Sayuri Brito. Bom vamos lá oque faz alguém criar um blog falando de coisas bizarras e um monte de outras coisas? Bom, não tem um velho ditado que diz que as pessoas só falam o que vê ou são o que aprendem?  Parece loucura não? eu sei. Vamos a minha história.



Quando eu tinha seis anos eu era aquele tipo de criança que não tinha amigos, e na maioria das vezes a solidão é algo fácil de superar quando o caso é crianças, uma vez eu brincava só num sitio onde eu e meus pais moravam na época, de repente vi uma menina não tanto maior do que eu, ela olhou pra  mim como se estivesse espantada e perguntou:
-Pode me ver?
Eu não a vi chegar mas como existia vizinhos na época eu achei que era filha de um deles.
- Posso, você quer brincar comigo?
- Eu não posso ficar aqui. Ela respondeu.
-Por que? Perguntei.
 e então ela me disse:
- A sua mãe não pode me ver, mas você me viu, falou comigo, você é diferente tome cuidado o caminho traçado em sua vida é muito difícil, perdera muitas coisas e aprendera também, menina das mãos negras. E falando isso desapareceu.
    Eu não senti medo mas na maioria das vezes que ainda penso nisso eu não tenho explicações exatas, minha mãe é cartomante ( Sim o tipo de pessoa que pode saber o seu passado e mostrar a você o seu Futuro ).  Na época eu tinha 12 anos quando minha mãe pois um monte que continha seu baralho e me disse:
- Eu não sei por que estou fazendo isso, mas eu preciso tirar essa dúvida.
    E então ela mandou que eu tirasse as cartas e contasse a ela o que eu ouvia dentro de mim, e foi neste dia que eu descobri o por que das `` Mãos negras`` minha vida inteira foi marcada por momentos confusos. nessa mesma época meus pais se divorciaram e eu e minha mãe se mudamos para uma casa menor e meu pai se foi, depois desse dia me lembro de o ter visto apenas uma vez, quando visitei ele em 2007 no Hospital do Câncer Do Ipiranga, mas mesmo estando em fase terminal ele faleceu dois meses depois.
     Um dia antes eu não me sentia bem com um aperto no peito uma tristeza, fui pra cama mas não conseguia dormir já eram três horas da manhã quando alguém me puxou pelo braço, me sentei na cama e meu pai estava ali de branco com a roupa do Hospital, ele olhou pra mim e disse:
     -Amanhã sua mãe vai lhe dar uma noticia triste, seja forte não se esqueça que eu sinto sua falta todo dia e que mesmo que eu não esteja nos momentos mais importantes da sua vida aonde eu estiver estarei pensando em você.
       Naquele dia quando voltei da escola minha mãe estava sentada em uma cadeira me esperando e me disse que tinha algo triste para me contar. Olhei pra ela e disse que já sabia e que eu não queria ir ao velório.

       Se eu disser que depois disso vi mais alguns espíritos eu  estaria mentindo, porem ainda sinto quando algo ruim vai acontecer ou tenho sonhos que me mostram antes já os tive em diversas situações  e eles nunca falham.
        Se você olhar ao seu redor com os olhos da alma vai sentir, vai ver todos somos sensitivos de maneira única, mas há por ai várias historias semelhantes a minha, há casos mesmo que pouco mencionados, mesmo que pareça loucura é algo que é natural quando se pode ver, não tenha medo o medo é algo criado por você mesmo.

Sabe aquela sensação de já ter vivido isso?


           Você já fez algo ou esteve em algum lugar e isso pareceu familiar de alguma forma? Como se já tivesse feito aquilo? ou disse algo e teve a impressão de já ter dito?
Na verdade isso é chamado de Insight também conhecido como Dejavu (Não criatura não é aquela banda maligna de ruim do Satã) O Espiritismo afirma que essa sensação é gerada pelo seu espirito e reconhece essa situação como se sua alma estivesse reconhecendo o seu caminho no mundo, significa que aparentemente você está seguindo seu caminho de maneira correta então se você anda tendo impressões estranhas ou não tem seu caminho é realmente esse?

      
A sensação é mágica: você consegue prever cada “frame” da cena, como se estivesse dentro de um filme a que já assistiu. Está ciente de tudo o que vai acontecer. Presente e futuro se transformam numa coisa só.
Então... C’est fini. Acabou o déjà vu. A familiaridade com a cena vai para o ralo em segundos. Tudo fica tão frugal e imprevisível quanto antes. E tudo o que sobra é a lembrança de uma experiência quase mística. Mas que não tem nada de única: estudos nos EUA e na Europa indicam que até dois terços das pessoas tiveram déjà vu pelo menos uma vez na vida.
Mesmo com essa onipresença toda, ele é um tema difícil para a ciência. Por uma razão simples: se você fosse um cientista, iria pegar alguém na rua, levar para o laboratório e esperar o sujeito ter um déjà vu para ver o que acontece? Eles também não.
Mas existe um atalho para elucidar esse mistério: os campeões de déjà vu. Morton Leeds, um estudante americano dos anos 40, foi um deles. O rapaz tinha a extraordinária média de um déjà vu a cada 2,5 dias. E passou um ano registrando as ocorrências num diário, com precisão científica. Por exemplo, às 12h25 de 31 de janeiro de 1942 ele escreveu: “Foi extremamente intenso. Um dos mais completos que já tive. Parei em frente a uma loja, e a coisa cresceu e cresceu. Enquanto isso, a sensação de que eu poderia prever a cena seguinte ficava maior. Foi tão forte que tive náuseas”.
Com essa base de dados, Morton concluiu que a maior parte dos déjà vus acontecia em momentos de estresse. Já era alguma coisa. “Os resultados das nossas pesquisas atuais, com pacientes que respondem questionários sobre seus déja vus, mostram exatamente isso – embora não saibamos a razão. Eles também deixam claro que os mais jovens e viajados são os mais propensos a senti-los”, diz o psiquiatra Chris Moulin, da Universidade de Leeds, na Inglaterra.
Moulin é um dos poucos especialistas que se dedicam ao assunto. Para buscar respostas, garimpou em clínicas psiquiátricas atrás de gente com déjà vus ainda mais freqüentes que os de Morton Leeds. E o que ele encontrou foi aterrador.
Moulin conheceu pacientes que vivem num déjà vu eterno, num mundo surreal, onde tudo parece já ter acontecido. Felipe Massa ganhou a corrida? “Eu sabia, vi isso antes.” Lula renunciou para gravar um cd de pagode? “Óbvio. Eu sempre soube disso.”
Não é exagero. Um dos pacientes de Moulin, apresentado a ele em 2000, achava que já sabia tudo o que aparecia nos jornais ou na TV. Outro parou de jogar tênis porque “sabia qual seria o resultado de cada jogada”.
Mas não, eles não vêem o futuro. Tomografias no cérebro desses pacientes mostram que sua massa cinzenta atrofiou no lobo temporal (logo atrás das orelhas), justamente a parte que governa a formação de memórias.
A tese é que essas mentes acessam as lembranças na mesma fração de segundo em que elas são gravadas. E isso causa uma ilusão perene: o presente fica parecendo uma memória. É como se você vivesse o tempo todo no seu passado.
Moulin e outros pesquisadores, então, imaginam que a chave para os déjà vus normais esteja aí. Se nos casos crônicos a falta de timing do lobo temporal é permanente, nos mais moderados ela só acontece de vez em quando. Às vezes uma única vez na vida.
Mas essa não é a única explicação para o déjà vu. Outra corrente, por exemplo, defende que o fenômeno pode não estar ligado a um defeito no “cabeçote de gravação” da memória. O segredo estaria nos porões mais escuros do cérebro, onde ficam as memórias do que você não viu. Isso mesmo.
Para comprovar essa tese, dois pesquisadores americanos tentaram algo ambicioso: recriar déjà vus em laboratório. Ao experimento.
Em 2004, psicólogos da Universidade Metodista de Dallas e da Universidade Duke, nos EUA, colocaram seus alunos para ver fotos dos dois campi. A tarefa era encontrar pequenas cruzes que eles sobrepuseram às imagens. Eles esperavam que os alunos se concentrassem na busca pelas cruzes, sem prestar atenção nas imagens. Uma semana depois, chamaram os alunos de volta e mostraram as mesmas imagens. Agora eles tinham de dizer quais daqueles lugares já tinham visitado. Bingo: alunos da Duke que nunca tinham ido à Metodista disseram já ter estado em cenários de lá, e vice-versa. Conclusão: enquanto procuravam as cruzes, eles guardavam as imagens dos lugares desconhecidos no inconsciente sem se dar conta. Os estudantes não tinham mais de um segundo para ver cada imagem, mas foi o suficiente para que elas desencadeassem “mínis déjà vus”.
Por essa linha, ter um déjà vu significa acessar memórias nunca antes registradas pela consciência. Imagine: colocaram um extintor de incêndio perto da porta de entrada do seu prédio. Só que você viu o objeto apenas com o canto dos olhos, sem realmente notar a existência dele. Aí, no dia em que você olhar conscientemente para o extintor, pode ter uma forte impressão de já tê-lo visto antes. O ponto é que o seu inconsiente já viu mesmo. E vem o déjà vu.
As teorias não páram por aí. E a mais recente delas pode ter matado de vez a charada. Será?
Cenários fantasmas
A história começa com um geneticista americano, Susumu Tonegawa, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Ele estudava um traço bem conhecido da mente: aquilo de um fragmento qualquer de memória trazer cenários completos do passado. Sabe quando você sente algum cheiro que lembra a infância, como o da comida da sua avó, e sua cabeça praticamente viaja no tempo? Então.
Tonegawa descobriu que essa sensação nascia numa área específica do cérebro. E imaginou que com os déjà vus seria a mesma coisa, que eles tivessem uma morada no cérebro – no caso, um lugar minúsculo dentro do lobo temporal chamado giro dentado.
Para testar a hipótese, ele usou engenharia genética e criou um ratinho de laboratório com essa parte do cérebro desregulada. Depois pegou o bicho e colocou-o numa caixa com um rato normal. E começou a dar choquinhos nos pés da dupla. A cada descarga eles ficavam paralisados. Então colocou os dois numa outra caixa, parecida com a primeira, mas sem os choques. Como Tonegawa esperava, os roedores estavam condicionados: paralisaram logo que entraram na caixa, como se a tortura tivesse começado de novo.
O rato normal, no entanto, percebeu rapidinho que não estava acontecendo nada. E relaxou. Só que o transgênico não: continuou paralisado, como se os choques estivessem acontecendo. O rato confundia memória com realidade. Para Tonegawa, isso revelava a mecânica secreta dos déjà vus. Ele concluiu que o giro dentado capenga fez o animal perder a capacidade de diferenciar uma caixa da outra e entrar numa espécie de déjà vu eterno. Para você entender isso melhor, vamos para um exemplo palpável. Imagine que você está num aeroporto. Os guichês, os painéis, as escadas rolantes... Tudo é parecido com o que tem em qualquer aeroporto. Aí, se o seu giro dentado der um tilt por um segundo, você fica que nem o rato: perde a capacidade de discernir aquele aeroporto dos outros. Sente que já esteve lá. Tem um déjà vu.
Isso também ajuda a explicar por que eles acontecem mais entre pessoas jovens e viajadas, como disse Moulin. Primeiro, porque os mais novos têm uma vida menos rotineira. Costumam variar de cenário, o que os deixa mais propensos a viver déjà vus – é mais fácil ter um ao acordar num quarto desconhecido, por exemplo, do que no seu, onde você realmente está acostumado com tudo. E o fato de viajar bastante só turbina a coisa.
Quando a experiência de Tonegawa veio a público, em 2007, foi tratada por alguns como a explicação definitiva para o mistério. Mas a maior parte dos pesquisadores acha que ainda é cedo para uma conclusão dessas. Eles imaginam que o déjà vu pode ser como dor de estômago: ter várias causas – as que você viu aqui mais outras tantas ainda a descobrir.
No fim das contas, a explicação mais bacana continua sendo a da Trinity, de Matrix – o filme que mostra o planeta dominado por máquinas que mantêm os humanos presos numa realidade virtual (a Matrix). Numa das cenas, o herói Neo olha para um gato preto, sente que já viu o bichano antes e diz:
– Uau, Trinity. Tive um déjà vu....
E ela acaba com o mistério:
– Um déjà vu é uma falha da Matrix, Neo. Acontece quando estão consertando alguma coisa..

Fonte: Editora Abril , Revista Super Interessante.

Olá Humanos Sejam Bem Vindos.


   


             Olá Humanos, criamos este Blog para curiosidades e divertimento, porém aviso que poderão ser postadas coisas que podem mexer com a mente de alguns, e atiçar a curiosidade de outros, você já parou pra pensar em tudo que ouviu? Pois bem toda história tem um fundo de verdade, a mente ainda é um quebra cabeça indecifrável, você não precisa ser maior de 18 anos para pesquisar neste Blog basta saber aonde existe a barreira chamada limite, enfim... Aqui você vai encontrar Lendas,Contos, Creppypastas, Curiosidades, Humor, Dicas e muito mais, esperamos que isso agrade a vocês.